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Perspectiva interna do salão Mascarenhas, espaço que faz a ligação entre o mercado e o hub de tecnologia. O espaço é amplo com uma parede com tijolos a vista e as demais brancas com janelas amplas. O espaço é claro, pessoas estão circulando e vemos uma ampla escada com design contemporâneo a esquerda. A imagem é um infográfico com 4 ilustrações de mapas que mostram as características do projeto em escalas diferentes. A primeira mostra onde o projeto está situado e a área de intervenção. A segunda ilustração, mais ampliada, apresenta a área de influência direta do projeto, com dois traçados de cores diferentes, o mais escuro representa as principais edificações históricas e o mais claro representa as edificações do entorno. A terceira ilustração mostra a setorização do conjunto Mascarenhas, com dois traçados, o pontilhado representa o limite do antigo muro do conjunto fabril e o continuo representa o eixo estruturador. A quarta e última imagem apresenta os acessos e circulação do projeto através de triângulos. O triangulo preto mostra os acessos principais, e o triangulo vazio mostra os acessos secundários. A imagem é a representação de uma maquete física volumétrica, com vista aérea do espaço de intervenção e seu entorno. A edificação está toda em branco com sombreamento, apoiada em uma superfície de madeira A imagem é uma perspectiva externa que busca representar o real. Mostra uma das fachadas da fábrica Mascarenhas que dá acesso ao mercado e a biblioteca. É possível observar as pessoas utilizando o mobiliário urbano, caminhando e conversando. São dois edifícios distintos, um em tijolo vermelho aparente à esquerda e um com elementos vazados em tons de branco e sinza. O piso da praça é de concreto cinza. No canto direito da imagem, duas pessoas em traço de desenho a mão se abraçam olhando para os edifícios. Essa imagem é um infográfico com 6 ilustrações que representam as mudanças que ocorreram ao longo dos anos no local da intervenção. A primeira imagem mostra que em 1934 houve o ajardinamento do largo, a segunda mostra que em 1968 foi feito uma remodelação urbana, a terceira apresenta o ajuste do traçado urbano em 1980 e a quarta imagem mostra uma requalificação urbana feita em 2001. Na quinta imagem é representada a proposta de requalificação urbana a curto prazo, com grande área verde. Na sexta imagem, é representada a proposta de adequação a longo prazo, com a ocupação da rua que separa os trechos da praça, retomando o espaço para as atividades da praça. Perspectiva externa do complexo Mascarenhas que busca representar o real. Na imagem destaca-se o espaço ao ar livre, sendo utilizado pelas pessoas para caminhar e conversar. A imagem mostra ao fundo o edifício Fábrica Mascarenhas em tijolo vermelho e telhado na cor branca. A praça tem piso de concreto vermelho no centro e piso semipermeável nas laterais, próximo aos canteiros elevados, cercados por grandes bancos de concreto. As pessoas estão sentadas conversando. Ao centro da imagem, uma escultura em concreto, com um busto no topo. Na lateral esquerda da imagem, duas pessoas fazendo careta, em representação de desenho a mão, em preto e branco. Perspectiva interna do teatro do centro cultural Mascarenhas. A imagem mostra um espaço com as paredes em tons escuros, o teto e o piso são de madeira. As arquibancadas ficam em frente ao palco que está no meio do teatro. Pessoas caminham, conversam e interagem com o espaço. ao centro do palco, uma banda toca, com três músicos. Na lateral direita, uma mulher com vestido longo preto dança, desenhada em traço de desenho a mão, em preto e branco. A imagem mostra o acesso a um dos edifícios do complexo Mascarenhas, composto por dois edifícios, em tijolo cerâmico vermelho exposto. Entre os blocos, uma passarela branca e uma cobertura metálica branca e telhado de vidro. A cobertura é sustentada por um pilar metálico tmabém branco. Neste espaço, sob a cobertura, há bancos de concreto e pessoas sentadas e caminhando. O piso é de concreto vermelho, no primeiro plano da imagem e cinza, ao fundo. As portas e janelas são de esquadria vermelha e vidro transparente.

A íntima relação entre o complexo e a cidade de Juiz de Fora foi o ponto de partida para a proposta, conscientes de que o direito à cidade passa também pelo direito à memória e a cultura, sendo assim, pelo direito à arquitetura. Nesse sentido, o partido do projeto privilegiou as relações e o rebatimento do traçado urbano do centro de Juiz de Fora na configuração histórica do Complexo Mascarenhas. Na área do edifício, a confluência entre a quadrícula regular do centro tradicional (eixo da tradição) e o corte diagonal feito pela Avenida Getúlio Vargas (eixo da modernidade) informam o novo traçado do conjunto edificado e da Praça Antônio Carlos, que ganham maior integração. Os novos acessos do conjunto eliminam a noção de “fundo” e permitem a fruição mais contínua dos espaços da nova Fábrica Mascarenhas.

Essa condição fica clara, sobretudo, na proposta para o Salão Mascarenhas. Os alinhamentos das paredes internas desse peculiar setor do edifício do Mercado Municipal correspondiam exatamente aos principais eixos que definiram o traçado da cidade ao longo do tempo e que contam a história do seu processo de modernização. O resultado da proposta se aproveita destas convergências para reconstituir fragmentos da arquitetura e da cidade, da história e do espaço, que foram se perdendo ao longo do processo de modernização, como no caso das mudanças na Praça Antônio Carlos. Elas adaptaram a cidade a novas demandas da modernização, mas tiveram como consequência a separação de elementos que estreitaram as relações entre os edifícios e a cidade que passaram a ser percebidos como fragmentos descontextualizados.

+INFORMAÇÕES
Título: Fábrica Mascarenhas
Equipe +1 : Ana Maciel + Tiago Brito + Luís Milan
Parceiros: Frederico Costa + Henrique Reis + Rafael Lamary
Promoção : Prefeitura de Juiz de Fora + IAB-MG
Local : Juiz de Fora – MG
Data : 2020

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